O jogo de poder é entre Flávio Dino e Weverton
O JOGO DE PODER É ENTRE FLÁVIO DINO E WEVERTON
A disputa velada entre o governador e o senador implica o controle político no Maranhão nos próximos 20 ou 30 anos; nesta movimentação dos dois ainda jovens líderes, o vice-governador Carlos Brandão – representante da antiga classe política estadual – é apenas um coadjuvante
Não há disputa entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) pelo poder no Maranhão; o vice tucano do governador Flávio Dino (PSB) não disputa poder algum.
O jogo de poder que se estabeleceu no Maranhão é entre Weverton e Flávio Dino; e vai implicar o controle político no estado pelos próximos 20 ou 30 anos.
São Weverton e Dino quem lideram partidos, controlam instâncias de poder, têm bancadas, agregam lideranças e fazem a interlocução nacional, em maior ou menor grau.
Espécie de último remanescente da velha política no debate majoritário, neste embate de poder – ainda velado – Carlos Brandão é um mero coadjuvante.
O vice-governador não tem grupo, não tem partido, não tem liderança, não tem bancada e não tem qualquer interlocução nacional; é uma espécie de poste de Flávio Dino, um preposto para evitar que Weverton suceda o socialista no poder maranhense.
E como poste, o ainda tucano depende absolutamente das ações de Dino.
Mas se Flávio Dino tem influência no PSB, no PCdoB e numa parte do PT, Weverton controla o PDT e dialoga diretamente com PP, PRB, DEM e a outra parte do PT.
Se Flávio Dino é visto pelo ex-presidente Lula como uma espécie de ponta-de-lança para o futuro Senado ou para um eventual ministério, Weverton é visto por Lula como um aliado histórico e de antigas lutas.
No quesito Lula, Brandão sequer é incluído, uma vez que não tem qualquer afinidade; neste aspecto, continua a ser o poste de Dino.
E como preposto, vai depender do governador até na montagem do palanque, mesmo já estando no comando do governo.
Por que o jogo de poder está sendo travado somente entre Weverton e Flávio Dino.
E implica o controle político pelos próximos 20, 30 anos…
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